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Não me perguntem os dados que meu aplicativo pifou no caminho e eu fiquei p da vida. Dei até um esporro no Doze.
Vocês já devem ter reparado que sempre inicio a história da pedala dizendo que ela foi "a pedalada mais..."
Essa pedalada foi duas vezes "a mais".
Foi a mais planejada. Ficamos combinando cerca de 3 semanas antes.
E foi a que teve as mais belas paisagens.
Tudo iniciou quando, afim de aproveitar as férias, resolvemos passar um tempo na armação. A princípio iríamos apenas eu e a Cíntia. Pois ficamos na casa de parentes e como já éramos os folgados da casa, não levaríamos mais pessoas para pousar lá.
Mesmo assim apareceram mais dois parceiros para a trip. O Doze e a Camila.
Ahh, e também foi a pedalada mais cedo:
Horário marcado, tudo combinado para o Quarteto Fantástico partir para Governador Celso Ramos.
A primeira a chegar foi a Cíntia, depois eu e depois o Daniel, claro, atrasado.
Ficamos esperando a Camila.
Resolvemos bater uma foto em frente ao Papai Noel.
Olha os dois empolgadinhos aí:
Esperamos a Camila. Esperamos, esperamos...
-O Doze, não é melhor dar uma ligadinha pra ela?
-Não, pô! Ela falou que vinha.
-Eu acho que ela não acordou.
Esperamos, esperamos. Nada da Camila e Resolvemos ligar:
-Alôôa... (aquele alô rouco e com falta de ar)
-Ô, Mila! Tás dormindo?
-Ãn?
-Tâmu te esperando pra pedalá!
-Ãn? Pedalá?
-É, falei contigo ontem! Pra ir pra Armação. Falei que era às seis e meia.
-Mas seis e meia da manhã? Achei que era a noite...
Bom, aí vocês já imaginam que a Camila não foi, né?!
Então partimos sem ela mesmo. Resolvemos ir ao posto para calibrar os pneus.
O posto estava fechado, mas vi que o sol estava nascendo na foz do Rio Biguaçu e resolvi bater uma foto:

Sempre que possível, evitamos trechos de BR101. Além de considerarmos mais seguro, é melhor pra ir batendo um papinho. Passamos pela rua que passa atrás da PRF. Eu não sei que bairro é esse. Se alguém souber, comenta aí dizendo.

A Cíntia saiu com casaco de casa. Eu disse:
-Vais sentir calor!
O nascer do Sol acompanhou todo o nosso passeio. Se reparar bem, a Cíntia aparece na foto, está escuro, mas aparece.

Nesse ponto o Daniel me explicou o porque nunca andar na contra-mão:
-Porquê, Doze?
-Pro cara aproveitar o embalindo que o vento dos carros fazem.
Alí, no Posto Tijuquinhas, dá pra pegar uma estradinha paralela bem gostosa de pedalar.
Eu gosto de ir empinando a Bike. Durante uma das empinadas, o Doze disse:
-Porque tu não tira uma foto tua fazendo isso aí?
-Sei lá!
-Tu nunca aparece no Blog!
-Então tá, tira aí!
Olha eu "só na manha"!
-Tira rápido! Senão vou cair!
Paradinha pra abastecer de água e comer uma banana para enfrentar os vários morros que pegaríamos.Aqui já pisávamos em terras Gancheiras - eu acho.

Resolvemos ir "por baixo" pra não pegar a morreba forte. Fomos pela Caeira.
*Pra ver as fotos em maior resolução, é só clicá-las.
E dale morro. Pra variar a água do Daniel acabou nesse ponto e ele já estava filando a água dos coleguinhas. Sacanagem...

Aí na frente tem um curvinha e pensamos que acabou. Já dá uma alegria. Mas você chega mais perto e confere:

Depois de MUITAS subidas, finalmente uma descidinha! Foi uma maravilha. Mais ou menos nesse ponto da pra ver bem a ilha de Anhatomirim, mas eu estava tão cansado que até esqueci de bater uma foto, fiquei só olhando.

Mas depois de aproveitar a decida, passamos pela praia do Antenor "na paulêra". Isso durou menos de um minuto. E logo depois veio mais uma subida forte.
Pedalamos, o coração pela boca, e chegamos no topo novamente. Mais uma parada. Nesse ponto o Daniel já tinha pensado em ligar para o pai dele vir buscar umas 15 vezes:

Essa alegria toda é porque pegamos um trecho enorme de descidas. Deve dar quase 5km. Foi uma maravilha e sempre é legal andar em alta velocidade. Compensou bem as muitas subidas.
Aí resolvi aparecer no Blog novamente:
-Bate com a câmera de lado, pô!!!
*Ficou melhor! Viu como eu tinha razão?
Aí, chegamos no Bairro Cem e o filme da máquina acabou.
Chegamos na casa e a primeira coisa foi fazer um baita churrasco e detonar a gelada na casa dos parentes. O Doze fez isso e foi embora. De carona, claro!
Eu e a Cíntia ficamos.
Dormimos, comemos, fomos à praia e fizemos mais um monte de coisas.
Mas a mamata acabou e no dia de voltar pra casa chegou.
No retorno resolvemos fazer outro trajeto e subir a "morranca" principal.
Descobri que 21 marchas são poucas. Muito poucas. Em dois pontos não foi possível subir pedalando:

Matagal

Matagal
Tinha uma turma de bêbados tirando fotos. E se ofereceram para tirar uma foto nossa.
Lembrei do Tuquinha: "Capricha e eles saem correndo com o iPhone!"
Depois de milhares de quilômetros pedalados em minha vida, pela primeira vez senti falta de um freio a disco.
Na descida foi uma loucura, minha bike ultrapassou os 70km/h e o freio não servia pra nada! Foi a parte mais massa que já passei em cima dessa bike!
Essa passarela não existe mais, uns dias depois passou um maluco com a caçamba do caminhão levantada e a derrubou.

*Maluco, se um dia você passar por este blog, mande as fotos pra gente!
É isso aí, galera!
Esse foi a nossa aventura! Espero que tenham gostado.
Nos vemos por ai!